domingo, 15 de julho de 2012

Sou estranho, sabe?

Sou estranho, sabe? sim, eu sou. Não sei se mais pessoas são, na verdade muitas pessoas são, mas não no sentido da estranheza que eu to falando. Sou estranho porque não me contento muito bem com tesão e/ou uma gozada.

Sou estranho porque eu gosto de curtir o alguém que está comigo não só sexualmente, mas pessoalmente de uma forma que a atração física não seja o centro das atenções e nem o maior dos desejos. Claro, sexo faz parte de qualquer rolo, caso, namoro ou casamento, mas não é tudo, pelo menos eu não acredito que seja.

Sou estranho porque curto a voz, o toque, o papo, a risada, ver tv e ouvir nossas músicas no rádio. Não encontro, agarro, me enrosco e tchau, até a próxima! Sou estranho porque eu gosto da pessoa e não da performance dela na cama. Sou estranho porque gosto muito mais de uma beijo na testa, do que as outras utilidades infames da boca.

Eu sou estranho, sabe? Sou estranho porque valorizo muito mais o abraço apertado, quente e cheio de saudade e alívio do encontro, ver aquele programa chato na tv junto de alguém e dar risada dos apresentadores e ouvir a rádio pirata, que é a única que toca nossa música - com chiados, do que só ter o corpo e não conseguir sentir a alma

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Exdrúxulices.

Tem pessoas que são o "tipo certo" para você se apaixonar. São bonitas, inteligentes, bem vestidas, cheirosas, simpáticas e amorosas. Uma pessoa com todas essas qualidades boas é sempre o sonho de qualquer ser vivo deste planeta com 7 bilhões de seresc vivos. Mas entre esses seres quase perfeitos, existe uma pequena parcela de seres totalmente "imperfeitos" se usarmos como comparativo o padrão de pessoas gostáveis/apaixonáveis estipulado por esse povão que acha que sabe tudo sobre tudo e todos.

Eu gosto de estranhesas. O sesnso comum todos temos, por isso é chamado COMUM. O comum não me atrai. Não me fascina, não me cativa nem me estiga. Não gosto do comum porque coisas comuns são previsíveis e tediosas. Sou comum até certo ponto, eu admito, mas por ser comum, previsível e tedioso, sempre acabo me envolvendo com pessoas totalmente contrárias ao meu "COMUMNISMO".

Quando me apaixono, sou comum nos quesitos: pegajoso, ciumento, carinhoso, indeciso e ancioso. Me preocupo demais, falo demais, faço demais, busco demais anciar os desejos da pessoa por quem estou apaixonado. Mas por algum motivo, sempre me envolvo com pessoas relapsas, que fogem de tudo, sempre mais velhas do que eu, mas que não tem um pingo de iniciativa referente à relacionamento. Elas não demonstram interesse. Não correm atrás a não ser que percebam que já estou perdendo o interesse por elas. Isso me frustra.

Na verdade, gosto dessa gente estranha. Gosto dessas pessoas que são diferentes de mim, que gostam de coisas diferentes e sentem coisas diferentes. Talvez eu seja diferente demais, exdrúxulo, por gostar demais de estranhesas. Talvez não sejam essas pessoas que não ofereçam o suficiente, talvez seja eu que quero que elas sejam comuns demais a ponto de eu me sentir estranho.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Motivo.

Existem milhões de motivos que tornam as pessoas "gostáveis". Beleza, simpatia, charme, o sorriso, a voz, o olhar, o toque... nao continuo citando porque são milhões de motivos e daqui a pouco vou trabalhar. Mas também há os motivos "errados", como o dinheiro e classe social, esses dois motivos se encaixam na classe de MOTIVOS INTERESSANTES/INTERESSEIROS.

Quando eu me apaixono tento encontrar o MOTIVO dessa paixão. Se ele é bonito, se é simpatico, se é extrovertido, se sente cócegas, se curte as mesmas músicas que eu, se gosta de tatuagens. se gosta de lugares ao ar livre, se ele se preocupa com as outros, se gosta de sorvete e se ele gosta de mim tanto o quanto eu gosto dele. Depois de pensar e repensar nesses quesitos BÁSICOS para tornar minha paixão apaixonável, eu simplesmente ainda não encontrei a resposta.

A questão é que por mais que você busque, pesquise, procure, pergunte, pense, repense, considere, desconsidere, leia, escute, fale, veja, sinta, queira e deseje... você gosta dele(a), porque ele(a) é ele(a). Pelo simples motivo dele(a) ser assim ou assado, mesmo ele(a) sendo prepotente e totalmente insuportável, você se apaixonou por ele(a) extamente por causa dessa prepotencia insuportavel.

Na verdade, o motivo pelo qual a paixão, amor ou amizade acontece/começa, não importa, pois quando qualquer um desses sentimentos é verdadeiro, significa que amamos, gostamos, da essência do outro, do lugar que o sentimento ocupa no espaço, do tamanho da importância que este ou aquele tem e da diferença que ele faz em sua vida. 

terça-feira, 3 de julho de 2012

Cafonice.


Dizem que cafona é quem apresenta falta de bom gosto, requinte. Quem nao sabe "aproveitar corretamente" os prazeres da vida, pessoas sem classe, pessoas com vontade e personalidade própria são consideradas cafonas, já que vestem, falam, pensam e agem como bem entendem sem levar em consideração as tendências ditadas e impostas pelos "não cafonas".

O amor é cafona. De todas as suas maneiras, ele é cafona. Levando em conideração a cafonice do amor, todos nós somos cafonas, ja que todos nós amamos, amaremos... entao ate os não cafonas, são cafonas, ja que eles amam não serem cafonas.

As cafonices do amor são as melhores. As mais ridiculas, mais mesquinhas, mais inuteis e mais egoistas. Essas cafonices tornam-nos bobos e cegos a ponto de nos fazer cometer insanidades dignas de aparecerem naquelas CACETADAS DO EX-GORDO (agora extranhamente magro) FAUSTÃO.

Acredito que uma das maiores cafonices do amor são aquelas telemensagens, enviadas por namorados nerds a suas namoradas nerds em carros brancos enfeitados com corações vermelhos e flores, com musica de amor- quase sempre em outro idioma - e no final o namorado nerd sai do carro com uma cesta repleta de chocolates e um coração de pelúcia escrito A + B é igual a: Eu e Você! TERRIVEL!!! É cafona. Mais é uma das cafonices amorosas mais lindas do mundo. Eu amaria receber uma cafonice dessas, ja que eu sou cafona!

Amar é cafona. É cafona porque é amando que dizemos coisas que imaginávamos não poder dizer, nem sentir, nem ouvir. Porque fazemos coisas lindas e "perigosas" por outras pessoas e não somente por nós. Porque sonhamos com outros, queremos outros, protegemos outros e aprendemos a ser cafonas pelos outros.

Eu sou cafona. Meu amor é cafona. Então se você gosta de mim, você também é cafona... e eu amo você ser cafona so porque ama meu jeito cafona de ser.