Tem pessoas que são o "tipo certo" para você se apaixonar. São bonitas, inteligentes, bem vestidas, cheirosas, simpáticas e amorosas. Uma pessoa com todas essas qualidades boas é sempre o sonho de qualquer ser vivo deste planeta com 7 bilhões de seresc vivos. Mas entre esses seres quase perfeitos, existe uma pequena parcela de seres totalmente "imperfeitos" se usarmos como comparativo o padrão de pessoas gostáveis/apaixonáveis estipulado por esse povão que acha que sabe tudo sobre tudo e todos.
Eu gosto de estranhesas. O sesnso comum todos temos, por isso é chamado COMUM. O comum não me atrai. Não me fascina, não me cativa nem me estiga. Não gosto do comum porque coisas comuns são previsíveis e tediosas. Sou comum até certo ponto, eu admito, mas por ser comum, previsível e tedioso, sempre acabo me envolvendo com pessoas totalmente contrárias ao meu "COMUMNISMO".
Quando me apaixono, sou comum nos quesitos: pegajoso, ciumento, carinhoso, indeciso e ancioso. Me preocupo demais, falo demais, faço demais, busco demais anciar os desejos da pessoa por quem estou apaixonado. Mas por algum motivo, sempre me envolvo com pessoas relapsas, que fogem de tudo, sempre mais velhas do que eu, mas que não tem um pingo de iniciativa referente à relacionamento. Elas não demonstram interesse. Não correm atrás a não ser que percebam que já estou perdendo o interesse por elas. Isso me frustra.
Na verdade, gosto dessa gente estranha. Gosto dessas pessoas que são diferentes de mim, que gostam de coisas diferentes e sentem coisas diferentes. Talvez eu seja diferente demais, exdrúxulo, por gostar demais de estranhesas. Talvez não sejam essas pessoas que não ofereçam o suficiente, talvez seja eu que quero que elas sejam comuns demais a ponto de eu me sentir estranho.
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