Vivemos inseridos numa sociedade preconceituosa, capitalista, consumista, racista, "indemocratica" e que acredita ser livre. Mas só porque somos expostos a preconceitos, consumismos e uma democracia e liberdades falsas, não significa que precisamos ser preconceituosos, capitalistas, consumistas, racistas, "indemocraticos" que acreditam na falsa liberdade (daqui pra frente escreverei P.C.C.R.I.FL., porque escrever esse monte de coisas cansa.).
Desde que nascemos vivemos em ditaduras "leves", um exemplo e' a ditadura da moda, que costuma excluir quem não usa aquela roupa rosa cintilante super brega mas que leva o nome de um estilista esqueletico famosíssimo e que por isso vira "tendencia". Mas sera que só porque vivemos num mundo onde a excentricidade e ser uma pessoa P.C.C.R.I.FL. e' estar na moda, precisamos fazer parte de tudo isso? E se eu não quiser? E se eu não concordar e nem aceitar? Então eu serei ridicularizado e excluído por ser uma pessoa com personalidade ja formada, com princípios ja estabelecidos que não concorda com coisas que tornam as pessoas grandes manequins sem vontade própria sendo expostos numa grande vitrine de mediocridade.
Se eu não quero, eu não uso. Se não gosto, não como. Se não curto, não ouço. Se não concordo, não pratico. Ser ou não uma pessoa P.C.C.R.I.FL. e' uma questão de escolha e de analisar bem alguns fatores.
Não sabemos o sentido da nossa existência e por isso aceitamos que as futilidades mundanas tomem conta de nossos desejos para que o vazio do não saber existir seja parcialmente preenchido. Mas continuamos ocos, pois acredito que uma camisa de marca e musica pop semi-pornografica não são capazes de descrever o porque estarmos vivos e sermos tao "influenciaves" e volúveis.
Não quero obrigar ninguém a nada, ate porque certas futilidades fazem bem (quando exercidas com moderação), mas não torne-se um preconceituoso, capitalista, consumista, racista, "indemocratico" que vive feliz numa falsa liberdade, voce não precisa mudar o mundo, basta mudar sua forma de pensar e agir, e mudar a si mesmo, para que no futuro você não seja visto apenas como aquele que usava belas roupas de marca mas que nunca descobriu o que e' ser alguém digno.
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